quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Prêmio IgNobel

Essa aqui é para leventar o astral daqueles que sentem que a faculdade (ou a vida profissional) não os estão levando a lugar nenhum, que os trabalhos produzidos não acrescentam nada ao futuro da humanidade ou da sua conta corrente. Não se desesperem, pois todo esse tempo desperdiçado em pesquisas sem sentido ou com aplicações completamente inúteis podem levá-los a conquistar o Prêmio IgNobel.

Esta versão bem humorada do Prêmio Nobel visa prêmiar os improváveis projetos de pesquisa que "... primeiro fazem você rir e depois fazem você pensar" - Nature. Todo ano, numa cerimônia de gala no Sanders Theatre em Harvard, 1200 excêntricos espectadores assistem os vencedores darem um passo a frente para aceitarem os seus Prêmios. Eles são cumprimentados pessoalmente por genuínos laureados com o Prêmio Nobel. A cerimônia é transmitida ao vivo por webcast. O Prêmio IgNobel é organizado pela revista Annals of Improbable Research. A cerimônia é co-patricinada pelas Harvard-Radcliffe Society of Physics Students and the Harvard-Radcliffe Science Fiction Association.

A lista dos vencedores deste ano é a que segue abaixo, para uma lista completa com referências utilizadas nas pesquisas cliquel aqui. (Nota: esta lista foi descaradamente copiada do site Garotas Que Dizem Ni, então aliviem a minha consciência dando uma passadinha lá, depois)

Medicina
Brian Witcombe, de Gloucester, Inglaterra e Dan Meyer, de Antioch, Estados Unidos, por seu incisivo relatório médico intitulado “O Ato de Engolir Espadas e Seus Efeitos Colaterais”.

Física
L. Mahadevan, de Harvard, EUA, e Enrique Cerca Villablanca, da Universidade de Santiago do Chile, por desenvolver um estudo a respeito da mania dos lençóis em ficarem amarrotados.

Biologia
Prof. Dra. Johanna E.M.H. van Bronswijk, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, Holanda, por uma extensa e nojenta pesquisa de todos os ácaros, insetos, aranhas, pseudo-escorpiões, crustáceos, bactérias, algas e fungos que partilham de nossas camas todas as noites.

Química
Mayu Yamamoto, do Centro Médico Internacional do Japão, por desenvolver um método para extrair baunilha (odor E sabor) de estrume de vaca.

Lingüística
Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Núria Sebastián-Gallés, da Universidade de Barcelona, por demonstrar que os ratos às vezes não conseguem distinguir entre uma pessoa falando japonês ao contrário e uma pessoa falando holandês ao contrário.

Literatura
Glenda Browne, de Blaxland, Austrália, por seu estudo sobre artigos (“the”) e os vários problemas que eles causam para qualquer um que esteja tentando organizar títulos em ordem alfabética.

Paz
O Laboratório Wright, da Força Aérea em Dayton, Estados Unidos, por pesquisar o desenvolvimento da “bomba gay”, que faria com que os soldados inimigos se tornassem sexualmente irresistíveis uns aos outros.

Nutrição
Brian Wansink, da Universidade de Cornell, por explorar o aparentemente infinito apetite humano ao alimentar pessoas com uma panela de sopa de fundo falso que se mantinha cheia o tempo todo.

Economia
Kuo Cheng Hsieh, de Taichung, Taiwan, por patentear – no ano de 2001 – um sistema que captura ladrões de bancos soltando uma rede sobre eles.

Aviação
Patricia V. Agostino, Santiago A. Plano e Diego A. Golombek, da Universidade Nacional de Quilmes, Argentina, por descobrir que Viagra ajuda a atenuar os efeitos do jet lag em ratos.

O Prêmio

2 comentários:

Unknown disse...

Agora consigo enxergar novos horizontes profissionais... Obrigada!!

Anônimo disse...

Nunca mais como baunilha.
=]